Muitas questões ainda impedem o exercício pleno da Saúde da Mulher no Brasil. Entre elas, a falta de informação e a precarização de políticas públicas que contemplem todas as cidadãs de maneira igualitária. Por isso hoje, no dia 28 de maio, comemoramos essas duas datas de grande importância para o avanço do debate no país.
A mortalidade materna é um forte indicativo de desigualdade social, que reflete a falta de acesso às equipes de saúde de Atenção Primária, já que, em média, entre 40% a 50% dos casos poderia ser evitado com o tratamento adequado das gestantes. Entre os programas voltados para o cuidado pré-natal, de parto e puerpério, podemos destacar o Cegonha Carioca, projeto pioneiro que há mais de 10 anos trabalha com a humanização e o cuidado com a mãe.
Por fim, devemos lembrar também que a Saúde da Mulher vai além da gestação. É necessário lutar pela ampliação e promoção da oferta contraceptiva, pela educação sexual nas escolas, pelo acesso às formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e suas opções de tratamento e pela não banalização da dor. Esse é um compromisso a ser assumido por toda sociedade.
Beatriz Lima – Comunicação CEPP